@leomuratore
No último dia 30, os jogos Pan-Americanos de Guadalajara se encerraram, com um bom desempenho da delegação brasileira. Mas um outra equipe não mereceu tanats medalhas assim.
A Record foi ao México com um time e uma estrutura dignos de Olimpíada, ao ponto de construírem uma imponente redação no centro de imprensa, com todos os aparatos possíveis para a transmissão de um grande evento. Até aí tudo bem.
Estaríamos todos (finalmente) bem servidos de uma cobertura digna na TV aberta. Ledo engano. O que tinha tudo pra ser ouro, não chegou nem ao pódio. A cobertura da emissora da Barra funda trouxe um festival de erros e gafes. Talvez a mais célebre protagonizada por Álvaro José nos 100 metros rasos para mulheres, onde narrou que as brasileiras não haviam conseguido séquer um lugar no pódio, quando na verdade a atleta Rosângela Santos faturou o ouro. Nem a desfaraçada salvou:
Vídeo da gafe do Álvaro José:
Essas“não-notícias” foram, muitas vezes, vítimas da própria transmissão que, na tentativa de ser dinâmica e ágil, perdia o foco. Ora se assistia uma modalidade, e após um corte súbito, outro esporte tomava a tela. Os narradores e o público pagavam o pato.
No último dia 30, os jogos Pan-Americanos de Guadalajara se encerraram, com um bom desempenho da delegação brasileira. Mas um outra equipe não mereceu tanats medalhas assim.
A Record foi ao México com um time e uma estrutura dignos de Olimpíada, ao ponto de construírem uma imponente redação no centro de imprensa, com todos os aparatos possíveis para a transmissão de um grande evento. Até aí tudo bem.
Estaríamos todos (finalmente) bem servidos de uma cobertura digna na TV aberta. Ledo engano. O que tinha tudo pra ser ouro, não chegou nem ao pódio. A cobertura da emissora da Barra funda trouxe um festival de erros e gafes. Talvez a mais célebre protagonizada por Álvaro José nos 100 metros rasos para mulheres, onde narrou que as brasileiras não haviam conseguido séquer um lugar no pódio, quando na verdade a atleta Rosângela Santos faturou o ouro. Nem a desfaraçada salvou:
Vídeo da gafe do Álvaro José:
Esse
é só um pequeno exemplo do que foi exibido. Mas as falhas não pararam
por aí. O canal reprisou eventos (alguns que nem envolviam o Brasil) ao
ponto não transmitir um bom número de conquistas do Brasil, para só
depois anunciá-las às pressas durante outras transmissões ou em VT. Foi
um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante a realização
dos Jogos.
Essas“não-notícias” foram, muitas vezes, vítimas da própria transmissão que, na tentativa de ser dinâmica e ágil, perdia o foco. Ora se assistia uma modalidade, e após um corte súbito, outro esporte tomava a tela. Os narradores e o público pagavam o pato.
A
narração e os comentários foram muito comentados, especialmente pelos
veículos de imprensa e jornalistas. O motivo era simples: o ufanismo
exagerado, como se estivéssemos finais de Copa do Mundo envolvendo
Brasil e Argentina em sequência. E os comentáristas também não ficaram
atrás, exceção feita ao Baixinho Romário, que atacou fortemente a CBF
após o Brasil ser eliminado pela Costa Rica no futebol masculino.
Apesar de toda a
desorganização e um certo ar de improviso, a Record traz mais
lições do que méritos do Pan, embora eles existam. Mercem aplausos
pelo esforço em montar umaequipe e uma estrura de respeito. E no
futuro, mereçam nossa ovação pelas lições aprendidas desse Pan
de Guadalajara. Para quem vai transmitir a Olimpíada de Londres e
outros dois Pan-Americanos, não corrigir os erros do México seria a
maior falha de todas.