@giucolmanetti
A empresa americana Benetton marcou
seu retorno à “propaganda de choque” e criou uma grande polêmica no meio
publicitário ao apresentar sua nova campanha batizada de “Unhate” (algo
parecido com “sem ódio”). Aparentemente, imaginamos uma ideia normal, “promover
a paz”, porém ao visualizar as imagens divulgadas, nos deparamos com alguns
líderes mundiais se beijando. É claro que não passam de fotomontagens, porém de
certa forma, acabou agredindo a imagem dos envolvidos. Dentre eles, o líder da
igreja católica o Papa Bento XVI “beijando” Ahmed Mohamed el Tayeb imã da
mesquita de Al Azhar no Cairo, e horas depois do lançamento, a Igreja Católica
ameaçou processar a empresa, que pediu desculpas e retirou a imagem do beijo
entre o papa campanha foi condenada pelo Vaticano, que qualificou a
fotomontagem como "uma grave falta de respeito com o papa" e
"uma ofensa aos sentimentos dos fiéis!".
A campanha tem como objetivo dar a conhecer que o amor e o ódio estão sempre de mãos dadas através de atos carinhosos entre esses grandes líderes do mundo.
E o presidente dos EUA também não poderia faltar na historia, pois aparece “beijando” o líder chinês, Hu Jintao, e em outra com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
A campanha tem como objetivo dar a conhecer que o amor e o ódio estão sempre de mãos dadas através de atos carinhosos entre esses grandes líderes do mundo.
E o presidente dos EUA também não poderia faltar na historia, pois aparece “beijando” o líder chinês, Hu Jintao, e em outra com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Polêmicas e discussões são
inevitáveis – aliás, são até desejáveis nesse tipo de campanha. O que resta
saber é se, 20 anos depois de sua última grande ação publicitária, a Benetton
com “Unhate” irá encontrar respaldo de um público que, diferente daqueles
consumidores da década de 80 e 90, vive imerso no mundo digital, com amplo
acesso a informação e muito mais.