WebTV


 Em rede com as redes 
Saiba como a Campus Party 2012 se prepararou neste ano para o tema redes sociais.
A Campus Party 2012 entrou literalmente de cabeça nas redes sociais; neste ano, a feira organizou um espaço próprio - a Área de Social Media - com fóruns especializados sobre o assunto.
Várias oficinas relacionadas ao tema Social Media estão programadas durante todos os dias. Dentre os principais asssuntos, estão a relação entre mídias sociais e a literatura, as eleições na web, o empreendedorismo digital e a democratização de dados públicos.
Houve ainda o lançamento de uma nova rede social, a Ticies, espécie de guia de cidades global, em que os usuários cadastrados podem compartilhar experiências em todo o planeta.
Rede social dos participantes do evento
A grande novidade do evento foi a criatividade de seus participantes, que deu origem a uma social midia própria para a troca de informações, discussão de ideias e aquisição de novas amizades.
O Campuseiros, é uma rede social não oficial do evento idealizada e criada pelos fãs de tecnologia e informática participantes da feira. A curiosidade é que a rede possui características dos principais gagets em uso na atualidade, como o Facebook e o Twitter.
A feira é a oportunidade para que os amantes de tecnologia possam encontrar-se em rede, ou fora dela, para o enriquecimento do conhecimento nas mais variadas temáticas da atualidade.
A Campus Party, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro, na sede do Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo (SP).

Fábio Ramos é aluno do VI Semestre de Jornalismo

TV Digital - Como funciona?                                               



Basicamente, a TV Digital é a transformação do sinal aberto analógico (que cega a 90% das casas brasileiras). Através de um conversor, é possível receber som e imagem de alta qualidade, além de uma série de serviços multimídia e acesso a internet.


Em dezembro, o Sistema Brasileiro de TV Digital completa três anos de existência no território brasileiro, e apesar de estar presente em 425 cidades, ainda está apenas nas etapas iniciais de implantação. Existem muitas dúvidas sobre o funcionamento, e as possibilidades que esse sistema é capaz de trazer às casas de 90% da população. (nossas casas)


Para entender o Sistema que é utilizado no Brasil, o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting - Terrestrial), é preciso conhecer o modelo de transmissão japonês, que em 2003 já atendia grandes cidades na terra do sol nascente. Até 2006, o abrangência desse sistema saltou de 25% para 80% das casas japonesas. Através do ISBD-T, é possível exibir menus com acesso a diversas informações, como descrições de programas, materiais relacionados, notícias em tempo real e interatividade 24 horas por dia. O sinal digital permite que existam 4 canais dentro de uma mesma frequência analógica. Além disso, a imagem é em alta definição.


Um dos pontos positivos desse padrão a mobilidade. É possível acessar a internet e utilizar serviços próprios para esse modelo, como promoções, quizzes, compra via TV, programas múltiplos por canal, entre muitos outros aspectos. Foi concebido para ser portátil, ao ponto de que é possível usufruir os benefícios que oferece pelos celulares, lojas e meios transporte público. Isso graças ao fato de que o sinal pode ser recebido em qualquer lugar, como tunéis e metrôs.


O modelo possui divisões: ISDB-S (satélite), ISDB-AT (televisão e rádio terrestre) e ISDB-C (cabo). Foram assim criadas para facilitar o desenvolvimento dos aplicativos multimídia pelas emissoras.


Entenda melhor com a ilustração abaixo:




Apesar de todas as vatagens, a TV Digital possui a urgência de combater dois fenômenos que tomam força no mercado: as Web TVs e o On Demand (serviços que disponibilizam programas, filmes e vídeos online, na íntegra), uma vez que existem cada vez mais televisores desligados no Brasil. Se não implantada logo, e completa de aplicações, a TV digital já pode chegar obsoleta.
Fonte: idgnow.uol.com.br

TV do futuro incorporará o computador sem substituí-lo


por Francisco Sogari


A TV brasileira tem pouco mais de cinquenta anos. Nestas cinco décadas, os dois principais marcos foram o início da transmissão em cores (em 2012 completa 40 anos) e a transição do analógico para o digital (processo que iniciou em dezembro de 2007). Mas o principal impacto foi causado pela chegada do computador, sobretudo pela internet.


A rede mundial de computadores mudou a forma de pensar, produzir e consumir televisão. Ela não veio substituir a telinha mágica, mas provocar uma reinvenção da mesma. Hoje o mito da sala de jantar protagonizado pela TV perdeu sua força e passou a disputar audiência com outras plataformas coadjuvantes: desktop, dispositivos móveis, sobretudo os laptops, smartfones e tablets. O uso destas novas ferramentas e aplicativos mudaram a dinâmica de assistir televisão, que agora acontece de forma fragmentada e dispersa. Assistir TV foi, durante muito tempo, um ritual familiar e compartilhado. Hoje, no entanto, é um ato dissociado pelos quatro cantos da casa e disputado por novos concorrentes cada vez mais atrativos.
Mas como pensar esta nova relação TV, computador e internet? O grande motor que desencadeou estas mudanças foi a entrada do formato digital. A linearidade do sistema analógico é rompida por uma série de transformações, que vão desde o sistema HDTV, a transmissão tridimensional até a consolidação do novo conceito da Smart TV. Não é apenas uma tv conectada. É a consolidação de uma tendência cada vez mais certa: uma nova TV com o computador e a internet dentro. Ela será um novo centro de acesso, armazenamento e controle de conteúdo, facilitado pelo computador.


Esta nova dinâmica televisiva permite acessar todos os dispositivos da casa, on line ou não. O computador continuará com sua mobilidade, suas aplicações para pesquisa e outros usos específicos. Mas a televisão propiciará uma interação mais híbrida, com acesso à informação e ao entreterimento de forma mais ampla, interativa e convergente. É uma nova televisão, plural e democrática, no conteúdo e na forma. Mais que isso, ela poderá resgatar o ambiente lúdico da sala de jantar, reunir a família num mesmo foco mais convergente.
Cabe aos estudiosos da comunicação e aos produtores de informação avaliar estas mudanças não como uma ameaça,mas uma oportunidade na busca novos formatos, linguagens e aplicações para novas demandas tecnológicas. O desafio é captar as tendências do comportamento humano e oferecer produtos que atendam estas expectativas. Aliás, este é o ponto de partida para qualquer modelo de negócio.
Assim a TV do futuro será mais minimalista, imersiva e inteligente, com o computador dentro.

Da Taba ao HD, A TV brasileira chega a 60 anos

por Leonardo Muratore


por Francisco Sogari
@franciscosogari



A árvore genealógica da TV brasileira começa com o indiozinho TUPI, símbolo do começo da trajetória sexagenária, chega ao formato Digital, WEB e abre novos meios de consumir TV.

“Tv Taba” era o show da atriz Yara Lins, vestida de índio (símbolo da TV Tupi), que dizia para os telespectadores : “ Boa noite. Está no ar a televisão do Brasil”.

A inauguração da TV Tupi, primeira emissora do país, confunde-se com o início da história da TV no Brasil e da América. Inaugurada em 18 de setembro em 1950, no canal 3 de São Paulo, sob a iniciativa do empresário, intelectual e político Assis Chateaubriand. Naquela época, a população vivia em sua maioria na zona rural, correspondendo a 75% da população. Somente 25%, vivia na área urbana.

Em 20 de janeiro de 1951, a TV Tupi estréia na ponta da praia da Urca, no Rio de Janeiro, no canal 6, com antena instalada no alto Pão de Açúcar. A Tupi teve anos de grande sucesso e programas que marcaram época como: teleteatros, o telejornal Repórter Esso (1952), a série Alô Doçura (1955), programa Almoço com as Estrelas (1956), Falcão Negro (1954); e grandes novelas como “O Direito de Nascer” (1964), Beto Rockfeller (1968), Mulheres de Areia (1973), A Viagem ( 1975), entre outras atrações (veja anexo a Cronologia completa).

Antes da telenovela, o teleteatro era o atrativo principal da programação televisiva. Era tudo “ao vivo”, pois ainda não existia o recurso das gravações. Foi do rádio que a TV pegou a idéia da telenovela. Aliás, do rádio a tv herdou gêneros, formato, perfis, os seus principais artistas e operadores em geral.

ASSIS CHATEAUBRIAND

Empresário, pioneiro das telecomunicações no Brasil, fundador da TV Tupi, jornalista e político, Assis Chateaubriand criou os “Diários Associados”, um império das comunicações da época que abrangia dezenas de jornais, revistas, emissoras de rádio e da tv. Era dono das revistas “O Cruzeiro” e “A Cigarra”.

Chatô (como era chamado) foi o primeiro a adquirir a máquina rotativa Multicolor para impressão de suas revistas em cores, a utilizar os serviços da agência de fotografia da Wide World Photo que lhe cedia fotografias com maior velocidade. Em seus veículos e iniciativas culturais lançou Graça Aranha, Millôr Fernandes, Anita Malfatti, Di Cavalcanti entre outros

Foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 40 e 50 em vários campos da sociedade brasileira. Foi dono de um império jornalístico – os Diários e Emissoras Associadas –, que começa a se formar no final dos anos 30 e chega a reunir mais de cem jornais, revistas, estações de rádio e de TV.

Na política, Com a Aliança Liberal, Chateaubriand apoiou o movimento revolucionário de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder.

Chateaubriand doou 49 % de suas empresas aos empregados da Tupi em 1959, no ano seguinte passou para o canal 4 de São Paulo, abrindo espaço para o surgimento da TV Cultura que se destinaria à Educação e Cultura, no canal 2. Chateaubriand faleceu em 1968.

“Quer ter opinião, compre um jornal” é a frase que resume o empreendedorismo
jornalístico de Assis Chateaubriand.

OBRA DE CHATEAUBRIAND CONTINUA NA CBS E FUNDAÇÃO MUNDIAL

Assis Chateaubriand continua vivo na memória de várias obras e projetos, como: Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação, Fundação Assis Chateaubriand, Museu de Arte de São Paulo que leva o seu nome, Filme "Chateaubriand, Cabeça de Paraíba" (2000), Cidade paranaense que recebeu seu nome.

Um dos projetos que dá continuidade ao seu espírito inovador é o Grupo de Emissoras de Rádio e Televisão, ligados à Fundação Mundial. O empresário Paulo Masci de Abreu estruturou um complexo jornalístico que prolonga a obra de Assis Chateaubriand. São dezenas de emissora de rádio (incluindo Tupi Am e FM), canal de TV UHF e a Fundação Mundial.

No andar Térreo de sua sede principal, na Avenida Paulista 2.200, a Fundação instalou o moderno Teatro Assis Chateaubriand, com os mais recentes recursos tecnológicos.

A Fundação trabalha em três vertentes: a Assistência Social que atende diversos setores da Sociedade, a Radiodifusão voltada para a Comunicação Eclética e Ecumênica, com a Rádio Mundial AM e FM e a Faculdade Mundial destinada a ser um Centro Educacional de Excelência que hoje está tornando o Edifício Central Park (na Av. Paulista) um Complexo de Estudos voltados para a Comunicação. Atualmente, a Faculdade Mundial mantém os cursos de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Está em andamento no MEC o credenciamento dos cursos de Jornalismo e Rádio e TV, além do projeto de Administração em elaboração. Na área da Pós Graduação, mantém convênio com um grupo de professores da USP e com a FUNDACE de Ribeirão Preto. Para o próximo ano, está prevista uma parceria para a 1ª Pós-Graduação em Comunicação. Um amplo programa de cursos tecnológicos, técnicos e livres vem sendo implantados pela Fundação.

A Faculdade Mundial abriu o processo seletivo para a terceira turma de Graduação de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.

Endereço da Fundação Mundial
Av. Paulista, 2200 – 12º Andar – Fone (11) 3266 5944
http://www.faculdademundial.com.br/

CRONOLOGIA DA TV BRASILEIRA

• 1950 - Nasce a TV TUPI e estréia do programa TV Rancho Alegre, com Mazzaropi

1952 - Repórter Esso chega a TV TUPI ; 1ª versão do Sítio do Picapau Amarelo TV TUPI

1952 - É inaugurada a TV Paulista Canal 5, de São Paulo. Em 1966 foi adquirida pela TV Globo, tendo à frente o Jornalista Roberto Marinho. Em 1968 o nome foi trocado para TV Globo - SP. Vai ao ar, pela TV Tupi, o programa "Clube dos Artistas" apresentado por Ayrton
Rodrigues e Lolita Rodrigues.

1957 - Estréia na TV Tupi a "Discoteca do Chacrinha".

1958 - Ofélia Anunciato: programa de culinária na TV Santos e TV Tupi

1959 - Entrada do Videoteipe
1961 - Surge a TV Excelsior1962 - Vigilante Rodoviário (Tupi): um marco seriado
1963 - A TV Excelsior leva ao ar a primeira telenovela diária brasileira1965 - Surgimento da TV Globo

1º MPB: Record; Fino da Bossa e Jovem Guarda (Excelsior e Record); Record faz sucesso com: O fino da bossa e Jovem Guarda

1966 - Sob o Regime Militar, o Serviço de Censura de Diversões Públicas restringe a transmissão de programas estrangeiros e divulga os critérios para a censura prévia de filmes, programas e videoteipes, baseados na Lei de Segurança Nacional.

1967 - Entra em operação a TV Bandeirantes. O governo de São Paulo cria a Fundação Padre Anchieta - Centro Paulista de Rádio e Televisão Educativas, a TV Cultura.

1968 - Telenovela Beto Rockfeller TV Tupi

1969 - Estréia do Jornal Nacional

1970 - Inauguração da TV Gazeta, São Paulo

1972 - Implantada oficialmente a TV em cores no país, com a transmissão da abertura da Festa da Uva de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul;1972; Entra no ar Vila Sésamo (Globo e Cultura)

1973 - O bem amado:1ª novela em cores e exportado

1975 - Censura da Telenovela Roque Santeiro

1976 - Surgimento da TVS (hoje SBT)

1980 - TV mulher: Globo

1983 - Guerra dos sexos: Globo

1985 - Em fevereiro, a Embratel lança o Brasilsat A1, o primeiro satélite brasileiro. Bandeirantes e Globo são as pioneiras na utilização do Satélite. Exibição de Roque Santeiro: maior IBOPE da telenovela brasileira

1986 - Surgimento da TV Manchete

1988 - 1º Debate entre Presidenciáveis

1990 - Novela Pantanal é feita em céu aberto e muda a linguagem da novela

1991 - É implantado no Brasil o sistema de televisão por assinatura. Os canais são distribuídos pela Net-Multicanal (ligada às organizações Globo) e pela TVA (ligada ao Grupo Abril)

1998 - Em 7 de junho, ocorre a primeira experiência de TV de alta Definição (HDTV) do Brasil

1999 - Entra no ar a Rede TV, no lugar da extinta Manchete.

2008 - Expansão da internet e chegada da TV Digital mudam a forma de produção e recepção da tv.
* Professor da Universidade Braz Cubas e Coordenador da Faculdade Mundial

Desconexão – Anti-Social Media

por Leonardo Muratore




As mídias sociais são ferramentas poderosas, que mal chegaram e já se estabeleceram em nossas vidas como parte do nosso cotidiano, e acabaram se tornando um vício para muitos. Como consequência disso, surge um grupo de combatentes das redes sociais, os anti-social media, levantando um debate sobre a importância da tecnologia nas nossas vidas.


Esse movimento ataca a utilização excessiva de sites como o Twitter e o Facebook, argumentando sobre a real eficiência deles no nosso dia a dia. Uma justificativa seria que as pessoas perdem muitas horas por dia utilizando a esmo as redes sociais mais comuns, quando esse tempo poderia servir para diversas outras funcionalidades, profissionais ou sociais.

Por outro lado, o anti-social media é um simples apelo a nossa memória. Para muitos, não utilizar as redes sociais é simplesmente continuar a vida como ela era antes da explosão desse serviço. Isso não significa banir por completo a tecnologia restante das nossas vidas, apesar de muitas pessoas apoiarem tal ideia.

Nos EUA, uma pesquisa do NY Times aponta que adolescentes americanos estão utilizando as redes sociais de forma limitada, e em alguns casos, simplesmente abriram mão de utilizá-las. O artigo indica uma retomada de valores antigos, que reforçam a importância da vida social fora da internet.

E o fato não se restringe apenas Existem números sobre esse desperdício de tempo: segundo a Morse, empresa britânica de pesquisa e TI, quase dois bilhões de libras deixaram de ser faturadas por grandes empresas devido a uso excessivo do Twitter em 2009. Inevitavelmente, as redes sociais passaram a ser banidas do ambiente de trabalho dessas companhias.

E você, o que acha disso? Redes sociais atrapalham o rendimento no ambiente de trabalho? A nossa vida social é prejudicada pelo uso corrente delas? E pensando em um plano maior, você acredita ser possível viver sem tecnologia?
Inovar para vencer


Ethevaldo Siqueira


Ehevaldo Siqueira


De um lado, é a evolução da tecnologia da imagem digital, daalta definição e da TV3D. De outro, é a convergência de conteúdos e serviços,que transforma o televisor doméstico numa plataforma de múltiplos conteúdos eaplicativos. Essa é a revolução por trás de cada televisor mostrada por estaedição da feira de eletrônicos IFA, em Berlim.


TV na web muda hábitos o espectador


O melhor exemplo dessa revolução é TV conectada, resultado docasamento entre o televisor e a internet. Surge daí uma televisão à la carte,enriquecida com o vasto conteúdo de filmes, de jornalismo online, dedocumentários de alto valor cultural e de programas de todos os tipos deemissoras de todo o mundo. A TV transforma-se, assim, num fenômeno global, semfronteiras.


Todos os grandes fabricantes e operadoras de telecomunicaçõesapresentaram em Berlim sua proposta de TV conectada: as coreanas Samsung e LG;a holandesa Philips; as japonesas Panasonic, Sony e Sharp; e as alemãs Lowe eTelekom (T-Systems). Todas enfatizaram, nos seis dias da IFA 2011, a evoluçãodesse casamento da web com o televisor, que dá nova beleza às imagens da web epermite até o acesso a filmes de alta definição ou de aplicações em 3D.


Irresistívelpara as novas gerações


Aqueles que subestimaram a possibilidade de fusão entre a TV e ainternet devem rever seus conceitos. É claro que, como frisam os especialistas,a TV conectada exige mais educação, mais mudança de comportamento, pois sebaseia na permanente vontade de escolher, de mudar e de interagir que o novotelespectador começa a revelar. Essa mudança de comportamento é bem maisvisível nas novas gerações. Com a web, a televisão torna-se um meio decomunicação universal, e o número de canais abertos tende a explodir.


Educação


Um dos maiores especialistas nessa área, David Tice,vice-presidente da Knowledge Networks, uma empresa de pesquisa especializadados Estados Unidos, diz que o público está aprendendo a utilizar e a gostar detodas as formas de ambientes conectados. “O novo telespectador quervariedade, flexibilidade e nova amplitude de escolha”, diz Tice. “Emais: quer assistir aos mais diversos conteúdos a qualquer hora, sem nenhumalimitação ou barreira.”


Esses novos telespectadores não aceitam mais a baixa qualidadedas imagens que a internet oferecia, principalmente em decorrência da bandaestreita. Não teremos, é claro, uma mudança repentina de hábitos da maioria dostelespectadores, ainda muito passiva e pouco acostumada às formas interativasna TV. O grande fator de mudança, no entanto, é a internet, pois ela éessencialmente interativa.


Outro fator de mudança será a disponibilidade cada vez maior debanda larga. Com a banda larga e, em especial, com a fibra óptica, a TVconectada e muitas outras formas de TV sobre protocolo IP já podem oferecer atéfilmes em alta definição. A tudo isso soma-se a paixão despertada pelas redessociais, como Facebook e Twitter, entre outras.


Resposta à crise


Para vencer a crise nada melhor do que inovar. Mais do que umslogan bonito, essa frase parece definir com precisão a estratégia adotada pelaindústria nesta edição da IFA.


Indústria não poupou esforços


Com tantas inovações e a participação de corporações de mais de50 países, a IFA mostrou que, embora a Europa atravesse uma inegável criseeconômica, a indústria eletrônica tem uma força própria impressionante. Àexceção de uma participação um pouco menor do Japão, todos os demais gigantesda eletrônica mundial ampliaram sua presença e disputaram cada metro quadradodo espaço para demonstração de suas inovações.
Não é difícil entender as razões desse sucesso. As tecnologiasdigitais e, em especial, a internet uniram setores que eram inteiramenteseparados no passado, como as telecomunicações, a computação, a televisão, orádio, o jornalismo e o conteúdo de entretenimento. Com isso, a convergênciadeixou de ser uma tendência teórica de longo prazo, para tornar-se umarealidade que integra toda a eletrônica.


Fonte: http://www.ethevaldo.com.br/