Marketing


Top 10º - Livros de Marketing

por Paula Gomes


Nesta edição preparamos uma relação de grandes obras que foram lançadas ao longo da história do Marketing.A primeira relação é um TOP TEN 2010, os livros mais lidos no Brasil.
Nela encontramos alguns brasileiros e em primeiro lugar desde 2008, o mestre Philip Kotler.
Confira:


10º A Arte da Guerra:



Sun Pin e Sun Tzu

9º Marketing 2.0: As forças que estão definindo o Novo  Marketing Centrado no Ser Humano

Philip Kotler

8º Os princípios do Marketing:

Philip Kotler e Gary Armstrong

7º Personal Branding:

Arthur Bender

6º Fazer Acontecer.com.br:

Julio Ribeiro

5º Revolução das Mídias Sociais:

Andre Telles

4º A Lógica do Consumo – Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos:

Martin Lindstrom

3º Google Marketing: Um guia definitivo de Marketing Digital:

Conrado Adolpho Vaz

2º A Bíblia do Marketing Digital:

Claúdio Torres

1º Administração de Marketing:

Philip Kotler



Marketing, o quê é?


por Paula Gomes




Inicialmente, vamos apresentar uma breve contextualização do Marketing.

Após o texto, confira um vídeo muito interessante aonde 'O Pai da Bíblia de Marketing': Philip Kotler fala sobre Conceitos de Marketing, Estratégias e Relação dos departamentos de Marketing, Vendas e Operações. Vale a pena assistir!

MARKETING, O QUE É?

Um dos grandes ícones/estudiosos/ deste assunto, Philip Kotler, que conceitua-o em seu livro "Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing" como sendo um “Processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. Este “Sistema composto por clientes potenciais que partilham de uma mesma necessidade ou desejo e estão aptos a engajar-se num processo de troca” é a definição de Mercado.

Para a AMA - American Marketing Association - Definição 2008, Marketing é " A atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo."

Para conhecermos de forma histórica este tema, segue uma reprodução de texto da fonte Wikipedia Foundation: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marketing&oldid=5230285>.

"Apesar de encontrarmos suas raizes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado, surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de `The Science of Getting Rich` e `The Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia.


HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO MARKETING
 
Paula Gomes





Década de 1950

Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Ducker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da Administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado.


Década de 1960

A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc.
O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde pôs-se a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.

Década de 1970

Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em

todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que multiplicam-se supermercados, shoppings centers e franchises. De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as as suas realidades e necessidades.
   
Década de 1980

Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento.

O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.
   
Década de 1990

Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa.

Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.

Década de 2000   
A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si.

A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes também são conseqüências deste fato."


Vídeo Especial Philip Kotler: http://www.youtube.com/watch?v=eyUlPe4KL0c


Experiência de marca: isso é tudo! Tudo o quê?

por Priscila Yamagami Kähler

Atualmente, fala-se muito sobre a importância do visual da marca: cores, grafismos, usos, unidade, dentre diversos outros atributos que uma marca deve possuir. E mais do que isso, o fundamental está na construção e na manutenção da personalidade da marca. Ou seja, a essência que a marca deve deixar em seu consumidor. Uma forma de dizer o que ela pretende ou a que veio. Tudo muito importante e até certo ponto extremamente aplicável, porém, se o consumidor não perceber esse toque da marca, tudo vai por água abaixo. E é por esse motivo que quero exaltar a experiência da marca.

Empresas contratam agências de comunicação que executam maravilhosamente bem os seus trabalhos e então levam o cliente até a marca e realmente chega a hora da verdade e o cliente se depara com: pessoas, atendimento, uso do produto/serviço, espera, estacionamento, cor, cheiro, aconchego da loja, tratamento, pós-venda, contato telefônico, site, enfim…é nessa hora que o cliente experimenta o que a marca prometeu. E aí?


E aí que todo esse investimento em identidade visual, criação de logomarca, cor, aplicações do logo, propaganda, etc. é realmente sentido na pele pelo consumidor e hoje em dia, é ele quem realmente dita ou não se aquela marca transmite tudo o que promete.


Então pode surgir a pergunta: “Mas isso não é coisa para grandes multinacionais, empresas com mega estrutura?” Não, não mesmo!


Vamos falar de Mogi. Temos alguns excelentes exemplos que nos proporcionam maravilhosas experiências de marca, e pergunto a quem já consumiu nesses lugares se estou enganada.


Qual a sensação de almoçar ou jantar no “Restaurante Berro D’água”? Simplicidade e promessa cumprida! Atendimento pontual, comida caseira como proposta pela marca, com a agilidade que precisamos (e nota-se, ainda, o cuidado com o cliente, inclusive pelo investimento que o “Zé” sempre faz no lugar).


Temos outros exemplos de segmentos diversos, como “A Casa dos Bichos”, da veterinária Andréa. Ela consegue realmente transformar uma experiência que poderia ser terrível (especialmente para os amantes de bichos, como muitos de nós!) em uma saga de esperança e sempre com final feliz (até mesmo quando nos conforta com palavras sábias no momento do inevitável). Ela resume uma experiência de marca muito gratificante para o consumidor e seu fiel amigo (seja cão, seja gato, seja passarinho ou tartaruga!).


E quando chega a hora de adquirir ou renovar o seguro do carro, da casa ou o plano de saúde. Que medo! Sem dúvida vem logo o pensamento de uma possibilidade de experiência frustrante e negativa. Aí começa-se a busca pelo fator preço e as incansáveis pesquisas de mercado para conhecer o melhor “custo X benefício” (e mesmo assim, saímos com a impressão de que não conhecemos nada disso, mas que precisamos fechar o negócio mesmo sem saber se é a melhor opção!) Felizmente, tenho uma referência muito positiva com o Marco Ribeiro, da “Masterservice”, onde obtemos tudo isso, nos sentimos seguros por mais um ano e o melhor: “não doeu nada!!!” Ele e sua equipe transformam esse martírio em “paz” e tranquilidade!
Voltemos, então, a um de nossos maiores prazeres: comer bem! Quem não foi ao “Restaurante Daruma” do casal Ueda na Rua Américo Rodrigues (rua da estação de trem de Mogi), está perdendo uma super experiência de marca! Comida de sabor incomparável, feita de forma artesanal, num ambiente muito inusitado e ainda vem o melhor: simpatia de sobremesa!! Mas um aviso: para garantir a qualidade, pode-se esperar alguns minutinhos a mais, já que o lugar é pequeno. Mas vale muito a pena esperar!!!


Lembrei-me de algumas maravilhosas experiências de marca, mas com certeza temos muitas outras em nossa região. Infelizmente, as marcas sobre as quais me referi são as exceções e não a regra. Por isso é tão importante que as empresas valorizem e realmente invistam na experiência que suas marcas deixam em seus clientes. O diferencial, na verdade, está em tratar o cliente como único, especial! Faça dele um divulgador espontâneo de sua marca e o melhor, faça-o voltar! Mais do que com um logotipo lindo, marcante, marque o cliente com seu toque, sua essência e gratifique-o com um consumo prazeroso, encantador!
Espero que nosso blog “Tablets de Informação” gratifique-o também, com experiências valiosas, engrandecedoras, aplicáveis em seus negócios, e que possa torná-lo também um fornecedor de excelentes experiências a seus públicos. Assim, essa já pode começar a ser a sua marca! Boa leitura e PARTICIPE, comente, agregue!!!!


Priscila Kähler é professora e coordenadora dos cursos de Comunicação Social, Comunicação Institucional e Marketing da Universidade Braz Cubas.


Endomarketing                                                                

por Paula Gomes









Na seção Marketing preparamos uma série de conteúdos para você.


A ideia é servir de fonte de consulta disponibilizando diversas informações sobre o mercado e seu segmento. Aqui você irá encontrá textos, entrevistas, vídeos, artigos, notícias de palestras e muito mais!
Iniciamos nossa seção com um assunto que não é muito recente, porém já está fixado com uma importante ferramenta para o mercado: O ENDOMARKETING. Para isto vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto através de uma breve publicação do site:


http://www.endomarketing.com/endomarketing.html.


Após a publicação, confira um vídeo feito todo em animação de massinhas, onde esse
assunto é ilustrado de uma forma bem simples e diferente!
ENDOMARKETING UNIÃO DE PÚBLICOS




Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração que busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional. É utilizado pelas empresas para abordagens ao mercado, para uso no ambiente interno das corporações.




Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.
E "vender" um produto, uma idéia, um posicionamento de marketing para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.




Endomarketing ganha importância com a globalização

Empresas de todo o mundo têm tratado o tema com maior cuidado, especialmente a partir do advento da Globalização, que acelerou os processos de troca e a interconexão dos mercados, incluindo gradualmente o Endomarketing na pauta de discussões estratégicas que, direta ou indiretamente envolvem os recursos humanos.

O ritmo das mudanças na economia mundial foi sensivelmente alterado em função das novas tecnologias em transportes e comunicações. Esse fenômeno, que não é novo, foi chamado de Globalização.

A internacionalização dos negócios terminou por induzir a transformação dos mercados, que agora se voltam para o setor de serviços com maior interesse e disposição de investimentos.

E quando falamos em serviços, fundamentalmente tratamos da interferência direta do ser humano na idealização, preparação e execução de atividades que terminam por formatar o produto que é entregue ao cliente.


UMA DÉCADA DE ENDOMARKETING

Há mais de 50 anos o Marketing foi descoberto e tornou-se a principal alavanca de crescimento dos negócios em larga escala. Os reflexos sobre a produção industrial foram diretos e imediatos. O setor cresceu. O mesmo movimento parece acontecer em relação ao Endomarketing e o setor de serviços.
Pode-se imaginar o quanto o Endomarketing será importante para o crescimento dos negócios nesse cenário. E o quanto representará para as empresas que souberem como estruturar seus planos de abordagem aos empregados, visando a máxima qualidade do produto ou serviço que oferecem aos seus clientes.




O site http://endomarketing.com.br/ abortda o tema com trabalhos acadêmicos, artigos, indicações de livros e e-books

Vídeo: Endomarketing Animação em Massinha



Profissional da vez

Universitários ou não, sempre estamos aprendendo e mais do que isso, nos inspiramos nos grandes profissionais e influenciadores de Marketing.