Mídias Sociais

A vulgarização das mídias sociais
Por Bábara Veiga
As mídias sociais surgiram com o objetivo de aproximar pessoas, seja pessoal ou profissionalmente, porém, com o avanço desta tecnologia ela se popularizou e conquistou diferentes públicos e faixas etárias.

Teoricamente, a idade mínima para criar um perfil em qualquer rede social é de 18 anos, mas não é exatamente isso o que encontramos no mundo virtual. Muitas crianças aderiram essa ideia e usam esse meio de comunicação de forma errada.

É possível trocar mensagens, postar e compartilhar fotos com grupos de pessoas, no entanto, essas fotos deveriam ser mais selecionadas. É fácil perceber que hoje muitas crianças deixaram de levar uma vida como tal, e preferem cuidar da beleza e divulgar sua aparência na Internet.

O cuidado com essa evolução deve existir, pois, da mesma forma que as mídias sociais facilitam a vida de muitos, elas também atraem pessoas que procuram criar um mundo lúdico para chamar atenção dos mais frágeis que estão na rede, no caso, as crianças.

Já foram investigados diversos casos de pedofilia, roubo e sequestro, que tiveram início na Internet. Por isso, é importante que os pais estejam sempre informados sobre com quem seus filhos estão mantendo contato.

A Internet pode ser uma forte aliada até mesmo na vida acadêmica dos jovens, além de nas horas vagas uma grande diversão, desde que usada correta e cuidadosamente.
A relação da linguagem virtual e do aprendizado escolar

Por Aline Pagliarini Mergulhão

Um novo gênero de comunicação utilizado na troca de informações
 
Na sociedade contemporânea, os avanços tecnológicos modificaram a escrita. Com o crescimento das redes sociais, sites de relacionamentos e salas de chat, o tipo de linguagem tornou-se mais prático. Em decorrência disso, acabou afetando a língua portuguesa na forma culta.
Há os defensores desta inovação, que devido à tecnologia e a praticidade da web, as mudanças na linguagem seriam uma questão de tempo. Existem também, os que são totalmente contra essa modificação, dizem que isso afetaria de maneira negativa no aprendizado escolar.
De acordo com a professora de Língua Portuguesa, Flávia Antonia Siqueira Silva, em uma sociedade alfabetizada e letrada, a linguagem na internet não prejudica o aprendizado, pois se o indivíduo é proficiente na língua e tem o costume de ler, a comunicação virtual é apenas uma variação, desde que, não se estenda para o ‘mundo real’, dos exames e avalições. “Quem tem o hábito da leitura, consequentemente fala e escreve melhor, tem mais facilidade para adequar a linguagem nas diversas situações de uso”, afirmou. 
A internet é um meio muito rápido de comunicação, em que a escrita utilizada nas redes sociais é bastante próxima da linguagem falada. Nesse ambiente, a abreviação e a simplificação se fazem constantes e necessárias, pois as conversas são instantâneas e as pessoas têm pressa em se comunicarem, no desejo de reproduzirem virtualmente o ritmo de uma conversa oral.
Segundo Flávia, a internet ajuda o aluno a ler mais e adquirir conhecimento, entretanto, a ferramenta não auxilia na escrita, “é extremamente comum encontrar abreviações e erros ortográficos graves nas produções textuais vindos dos internetês, que vão reduzindo, a partir do momento que o professor consegue conscientizar, os educandos de que a escola prepara o indivíduo para a sociedade, para a vida e para o mercado de trabalho”, ressaltou.
O vocabulário neste veículo de comunicação é um gênero novo de discurso, por isso os adeptos têm que saber separar a linguagem culta e a da internet. Quando questionada, de como fazer para que os estudantes se interessem pela leitura de jornais, revistas e livros, a professora disse que é necessário os alunos compreenderem que a leitura desses materiais enriquece a cultura, que faz parte da construção do saber, “estamos em uma sociedade de informação. O mundo, seja ele virtual ou não, vai muito além das redes sociais”, declarou.

Reclamar no Twitter é 8,4 mil vezes mais eficaz que no Procon

por Fabio Polato
@Fabio_Polato



“Xingar muito no Twitter” virou frase feita na rede. E na hora de reclamar seus direitos de consumidor, é a melhor saída. Por que? As empresas não querem ter suas imagens arranhadas. Se você ligar no 0800, só você, o atendente e a empresa saberão. Ídem no Procon.
 
No Twitter e no Facebook, por outro lado, a reclamação se espalha entre seus amigos e estranhos. E as empresas saem correndo para resolver o problema para não correr risco de perder clientes.


A Folha publicou o tempo médio de resposta pelas redes sociais e nos canais tradicionais. Espantem-se: quem reclama pelo Twitter, tem resposta até 8,4 mil vezes mais rápida do que pelo Procon. Pelo Facebook, até 1,4 mil. Vamos à tabela:

 
Twitter: resposta entre 5 min. e 2 horas; resolução do problema em até 24h
Facebook: resposta entre 30 min e 6 horas; resolução em até 24h
Chat: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis
0800: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis
Procon: resposta em até 1 mês; sem prazo para resolução

Fonte: http://blogs.estadao.com.br


Os 46 Estágios do Twitter

por Fabio Polato



Essa lista, com ampla repercurssão nas redes e no Twitter, ilustra bem o quanto a inserção do neófito nessa plataforma pode ser um processo lento, conflituoso e complicado. Apesar de todas as dificuldades, as recompensas podem ser muitas para aqueles que superam as etapas obrigatórias de adaptação a esse novo ambiente. Depois de passar pelos diversos “ritos ininciáticos” de inserção no Twitter, o usuário descobre uma nova dinâmica comunicacional.


Para que isso ocorra da melhor forma possível é crucial planejar a inserção no Twitter com antecedência. No caso de profissionais que têm reputação a zelar dentro e fora da rede, e de marcas que queiram criar bons relacionamentos on-line, esse cuidado é ainda mais importante. Apesar de existir a opção de restrição de acesso ao conteúdo dos tweets de um usuário, essa restrição é acionada por uma parcela ínfima dos usuários. O acesso livre e aberto aos conteúdos postados pelos usuários é quase uma regra geral.


Uma estratégia inteligente de inserção no Twitter deve definir cuidadosamente quais serão as fontes e natureza do conteúdo para que será veiculado externamente pelo microblog pessoal do usuário – fluxo externo. A natureza  Always on da conexão através do Twitter transforma a dinâmica tradicional de input vs output ( que remete à ideia de transmissões pontuais de conteúdo) em um entrelaçamento informacional contínuo entre inflow e outflow. 

1 – Ouvi falar do Twitter. Pestanejar.

2 – Ouvi outra pessoa falar do Twitter. Pestanejar mais uma vez.

3 – Ouvi falar que alguma celebridade está usando o Twitter. Pestanejar, mas dessa vez prestando atenção.

4 – Entrar no Facebook para compensar.

5 – Entrar no Twitter.

6 – Desistir porque parece estúpido.

7 – Criticar veementemente quem está no Twitter.

8 – Seguir @lucianohulk, @marcelotas, @arnaldojabor, @caetanoveloso e a única pessoa que você conhece na vida real.

9 – Postar um Tweet, que é uma variante de “experimentando este negócio”.

10 – Tentar se aprofundar um pouco no Twitter.

11 – Notar o uso de palaras estranhas como: Tweet, Twitter, Twitterverse, Tweetie, Tweetdeck, e uma coisa chamada “ RT”.

12 – Pestanejar de novo, mas dessa vez se sentindo confuso.

13 – Dizer aos amigos que você “tentou esse negócio de Twitter, mas achou que era uma bobagem”.

14 – Entrar no Facebook porque pelo menos o Facebook você entende.

15 – Ler um artigo sobre o Twitter em algum lugar.

16 – Entrar no Twitter.

17 – Tentar evitar usar as palavras Tweet, Twitter, Twitterverse, Tweetie, Tweetdeck e Retweet.

18 – Responder ao tweet de @fulanodetal

19 – Arrepender-se dessa recaída.

20 – Passar os próximos quatr meses de fora.

21 – Entrar de novo, só pra ver.

22 – Postar alguma coisa engraçada.

23 – Ser retuitado!

24 – Descobrir que RT que dizer Retweet.

25 – A missão da sua vida agora é ser retuitado

26 – Instalar o Twitter no seu celular

27 – Perder a vergonha de dizer: “Preciso retuitar isso”

28 – Fazer coisas só para tuitar sobre elas.

29 – Cruzar os dedos para levar um RT.

30 – Recarregar a página. Recarregar a página. Recarregar a página. Recarregar a página.

31 – Desligar o computador.

32 – Ligar o computador. Recarregar a página. Recarregar a página.

33 – Formular frases em 140 caracteres.

34 – Checar o Twitter  pelo celular o dia inteiro.

35 – Tuitar que você está obcecado pelo Twitter.

36 – Dar menos atenção aos seus amigos e família para tentar impressionar quem você não conhece.

37 – Emagrecer porque você não se lembra mais de comer.

38 – Deixar o celular do lado da cama para checar o Twitter logo de manhã.

39 – Dfender o Twitter até a morte!

40 – Perceber de repente que você está se tornando “@vocêmesmo”.

41 – Começar a sentir seu ego se inflando.

42 – Jurar que você vai sair do Twitter para manter a sanidade mental.

43 – Ler esta lista e mudar de ideia.

44 – Pensar de novo: “Humm, que preciso tuitar isso”.

45 – Reconhecer a ironia de tudo isso.

46 – Postar no Twitter.



Fonte: Redes sociais digitais -  Lucia Santelha Renata Lemos - 2010


Aplicativos para Mobilidade

por Fabio Polato



Uma caracteristica essencial do Twitter como mídia social de alcance diferenciado é a expansão das suas funcionalidades através do acoplamento de inúmeros aplicativos (apps, como são comumente chamados), como Tweetdeck, Twitterrific, Detroytwitter, Hootsuite, Brizzly, Tweetie etc. Esses aplicativos, ao serem acoplados ao Twitter, facultam a vizualização múltipla de fluxos, a participação sincrônica em mútiplas redes sociais (Face-book, Myspace, Flickr etc.) e uma infinidade de formas personalizadas de interação em rede redefinindo a experiência do usuário:

Muito mais do que uma rede social, os tweets de 140, caracteres, que aparecem nos painéis de nossa atenção, levam-nos por caminhos imprevisiveis que nos conectam com novas pessoas e informações – mudando e evoluindo todas as vezes em que nos conectamos. [...] Dois anos atrás, havia apenas Twitter app. Hoje, há mais de 50.000 (Solis, 2009).

Esses aplicativos possibilitam também o monitoramento de discussões sobre temas e tópicos especificos em tempo real, assim como o manitoramento do fluxo de novos seguidores, mensagens diretas, respostas e menções individuais. Outra funcionalidade importante dos aplicativos é automatizar o encurtamento dos links, para URLs externas, o que facilita a postagem de tweets com hipertexto. Alguns sites de encurtamento de URL (como o Bit.ly, por exemplo) ja estão embutidos em aplicativos como Tweetdeck.
Outros aplicativos voltados para a integração do Twitter co blogs, RSS feeds, e postagem imediata de imagens e vídeos é feita automaticamente a partir de um único e-mail; e o Twipic, mai focado em fotografias. Na área de mídia locativa, os exemplos mais significativos são o Brithtkite e Foursquare, aplicativos móveis que permitem o rastreamento espacial de usuários via twitter, Facebook e Flickr, assim como a postagem múltipla de informações geolocativas e geotagging.

Redes sociais digitais - 2010



Campanha contra construção de usina elétrica gera polêmica no Twitter

por Fabio Polato
@Fabio_Polato



A questão da petição contra a construção da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e a luta pela proteção dos rios mobilizou artistas e, recentemente foi lançado o vídeo “Gota d’Água+10”. Conclusão: entrou para o Treding Topics do Twitter.

A direção ficou a cargo de Marcos Prado (diretor de “Ônibus 174” e produtor de “Tropa de Elite”) e é apresentado por Ary Fontoura, Bruno Mazzeo, Carol Castro, Ingrid Guimarães, Isis Valverde, Juliana Paes, Cissa Guimarães, Claudia Ohana, Dira Paes, Letícia Sabatella, Maitê Proença, Elisangela Vergueiro, Eriberto leão, Guilhermina Guinle, Marcos Palmeira, Murilo Benício e Nathalia Dill, além de Sergio Marone, que está à frente do projeto.











l entra no

 Rede Social brasileira permite que usuários conversem com tradução simultânea


A rede social iBabel entra no ar e é a primeira a permitir que pessoas de nacionalidades diferentes conversem sem precisar falar o mesmo idioma.

Criada pelos publicitários brasileiros Sandro Rosa, Eduardo Martins, David Romanetto, André Verissimo, Rodrigo Mauger e Jota Ocuno, a novidade possui um chat de tradução simultânea, que faz com que cada um receba as mensagens na sua língua nativa.

Para usar usar o iBabel, é preciso acessar e se cadastrar por meio deste endereço: http://ibabel.me/
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/
 

Tecnodesinibição”


por Vinícius Hélcio



O texto feito por Alexandre Hohagen responsável pelas operações do Facebook na América Latina aborda o poder de influência das mídias sociais no nosso cotodiano e assuntos pessoais.


Seu Benedito tem 79 anos de idade. Sofre do mal de Alzheimer. A doença, em seu início, gera falhas esporádicas de memória que se repetem com frequência variável, sem constância. Na semana passada, seu Benedito saiu de casa e não teve condições de voltar.


Continuou andando a esmo. Ao se dar conta do desaparecimento de seu pai, o filho rapidamente acionou as autoridades e começou uma busca intensa nas imediações do bairro onde mora a família, na zona leste paulistana.


Foi quando o filho teve a ideia de compartilhar pelo Facebook a foto do pai, bem como uma descrição de como ele estava vestido no dia em que desapareceu. Em menos de 24 horas, mais de 30 mil pessoas compartilharam a nota do filho e seu Benedito foi encontrado em Itapevi, município vizinho a São Paulo.


No mês passado, nos EUA, Deborah levou seu filho ao médico para verificar manchas e inchaço na face. Diagnosticado como tendo uma simples alergia, Deborah voltou para casa e no Facebook compartilhou com os amigos uma foto dos dois festejando a boa notícia. Em poucos minutos, recebeu várias mensagens de pessoas sugerindo que o problema com o filho era mais sério do que o diagnóstico que o médico havia passado. Deborah levou o garoto ao hospital e lá descobriu que os sintomas eram decorrentes de uma enfermidade rara, muito grave e mortal, chamada Doença de Kawasaki. Tratado a tempo, o menino se recuperou completamente.


O fenômeno da “tecnodesinibição”


O comportamento da família de seu Benedito não é novidade. Quando queremos encontrar alguém, distribuímos fotos e informações para que outras pessoas nos ajudem. No caso de Deborah, a mesma coisa. Compartilhou a notícia e confiou nos conselhos de seus amigos.


Em tempos de redes sociais, há muita discussão em relação à mudança de comportamento das pessoas. Mudamos nosso comportamento social? Estamos diferentes? Fazemos coisas que não fazíamos antes? Sim e não.


Não, o nosso comportamento social não mudou. Continuamos pedindo conselhos, confiando nas indicações de nossos amigos. Sim, estamos mais propensos a ter atitudes que sempre foram difíceis de acontecer no nosso cotidiano. Os exemplos do seu Benedito e da Deborah confirmam isso. O comportamento social é o mesmo. O que mudou foi a facilidade e o empowerment que as pessoas têm com novas tecnologias sociais. As ferramentas encorajam e amplificam ações, em escala nunca antes vista. Imagine quantos cartazes colados nos muros seriam necessários para fazer com que 30 mil pessoas se conectassem com um amigo para informar sobre o desaparecimento do seu Benedito!


Certamente milhares de pessoas que compartilharam a foto desse senhor não têm ideia de quem ele seja. No entanto, a rapidez, o alcance e a facilidade de usar a rede social para ajudar estimularam a atitude das pessoas. É o fenômeno da “tecnodesinibição”, ou o desejo de agir diferentemente do normal quando se está online. A “tecnodesinibição” é um fenômeno que acontece tanto para temas cotidianos e pessoais como na maneira como nos relacionamos com qualquer outro assunto.


Um desafio que não é simples


Segundo estudo da MicroDialogue, feito com mais de 1.200 usuários de redes sociais nos EUA, quase um terço dos entrevistados disse que por meio de redes sociais sentia mais poder de fazer algo que fazia sentido para seus princípios, mas não tinha coragem de executar. A “tecnodesinibição” é um desafio para a comunicação moderna.


Consumidores, eleitores, clientes, cidadãos estão cada vez mais propensos a compartilhar opiniões – positivas ou negativas – e querendo contar histórias sobre as suas experiências.


Quem tem de se comunicar com o público, deve estar atento a essa realidade e monitorar como as pessoas estão construindo histórias. De que forma narram uma experiência para amigos. O desafio não é simples. O resultado, porém, pode ser fascinante. Que alegria saber que seu Benedito está de volta em sua casa.


***
[Alexandre Hohagen é jornalista e publicitário, responsável pelas operações do Facebook na América Latina]






As novas mídias e as lutas sociais

por Francisco Sogari
@franciscosogari






Como definir a imensa variedade de pessoas envolvidas no que se convenciona chamar por “blogosfera”? Qual a sua presença no cenário político brasileiro e mundial? Qual o seu nível de enfrentamento contra a informação divulgada pela mídia corporativa? E, mais ainda, qual o real peso das chamadas novas mídias, ou mídias sociais, nos protestos que ganham o mundo e até o momento pedem por mais democracia?


Por certo, o I Encontro Mundial de Blogueiros Progressistas trouxe algumas chaves para enfrentar as questões relacionadas a essas transformações nas sociedades. Blogs, vídeos no youtube, convocatórias para marchas e atos via twitter e facebook tiveram expressão nas revoltas árabes, no movimento dos indignados da Espanha, em Wall Street, no Chile.


No caso brasileiro, de acordo com Altamiro Borges, do Centro de Estudos Barão de Itararé, a conformação de uma blogosfera teve uma particularidade, pois obteve uma certa organicidade, respeitando a diversidade. Para chegar a este encontro, ele afirma, aconteceram dois encontros no Brasil, além de 14 encontros estaduais e 2 regionais – muitos deles reunindo um público de mais de 300 pessoas. Realizado em Foz do Iguaçu, no Parque Tecnológico Itaipu (ITI), nos dias 27, 28 e 29 de outubro, a etapa mundial reuniu 468 ativistas digitais, entre militantes, jornalistas, acadêmicos de 23 países e 17 estados brasileiros.


Na definição de Borges, trata-se de um movimento que deve evitar qualquer tipo de verticalidade. “É um ativismo muito individual também, que se quiser cumprir alguma estrutura hierárquica, na minha opinião explode”, analisa. No entanto, passa a cumprir uma função importante ao se vincular cada vez mais aos movimentos sociais, suas lutas. “Cresce se os movimentos sociais usarem como a sua arma de construção. Esse casamento de blogueiros, ativistas digitais com os movimentos sociais ele é fundamental”, vaticina. No encontro, houve a participação dos movimentos social e sindical, caso da turma do curso latino-americano da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF).


O repórter da revista Carta Capital, Leandro Fortes, define que as novas ferramentas digitais ampliam a relação do comunicador com o leitor, que já não é apenas uma relação passiva. “Estranhos entraram numa seara que era só dos jornalistas, a blogosfera e movimentos sociais tiraram a exclusividade dessa informação”, afirma.


Ao final do encontro, além de uma carta final posicionando-se pelas bandeiras de democratização da comunicação, acesso à banda larga e neutralidade da rede, entre outros pontos, foi aprovada a realização do II Encontro Mundial de Blogueiros, em novembro de 2012, na cidade de Foz do Iguaçu.


Ferramentas no mundo


O encontro recebeu blogueiros/ativistas diretamente ligados aos movimentos de protestos que toma conta do mundo árabe – onde, em reação, quatro países chegaram a ter a conexão de internet cortada, como aconteceu no Egito.


O comunicador Ahmed Al Omran narrou que na Arábia Saudita há sinais de mobilização surgindo, embora o ativista digital descarte a possibilidade de um levante popular a curto prazo. Naquele país, mulheres lutam, entre outras questões, pelo direito de dirigir automóveis, mobilização que contou com a convocatória das ferramentas digitais.


No Paquistão, em que pese a repressão e controle que tomam conta do país de cerca de 186 milhões de pessoas, ficamos sabendo, pelo ativista Farhan Janjua, que 10% da população é usuária de internet, uma minoria. Existem 3,4 milhões de blogueiros e um por cento da população usa o twitter. O que não impede o governo de aplicar a censura e remover vídeos do youtube com denúncias de corrupção. “A mídia social tem provado que fala sobre democracia, sempre se provou uma boa alternativa quando há uma proibição da mídia tradicional”, afirma.


Andrés Conteris há seis anos contribui na construção do site e programa televisivo Democracy Now, em versão latino-americana. De certa forma, Conteris sintetiza o espírito comum a muitos blogueiros presentes ao encontro, do Paraná a Wall Street. “A democracia participativa é indispensável. Mais além da fachada do que vemos, ela não se pratica nos EUA de verdade, apenas a 'eleitocracia”, denuncia, ressaltando que 2500 pessoas foram presas durante o movimento de ocupação da praça financeira.


Fonte: Jornal Brasil de Fato, por Pedro Carrano





Facebook lança aplicativo oficial para iPad





por Vinícius Hélcio




Nesta segunda-feira o Facebook chegou finalmente de maneira oficial para iPad e também uma nova versão para o iPhone que é bem parecido.






Uma maneira divertida de manter-se conectado a seus amigos, compartilhar fotos, bater papo e muito mais.


Aqui estão alguns destaques do novo aplicativo:





Um Facebook interativo
Use a ponta dos dedos para rolar a tela pelo seu Feed de Notícias. Deslize o dedo pela tela para folhear um álbum. Pressione uma foto para aumentar seu tamanho. Usar o Facebook no iPad é muito divertido!

Fotos maiores e melhores
As fotos têm mais brilho no iPad. São maiores e mais fáceis de folhear, como em um álbum real de fotos. É como ter uma apresentação de slides reunindo todos os seus amigos e lembranças, onde quer que você vá.


Navegue em qualquer lugar e rápido
Seus jogos, aplicativos, grupos e listas ficam no menu à esquerda e você não precisa ficar indo de um lado para o outro para encontrar as funções que mais usa. Além disso, suas mensagens e notificações ficam no topo de todas as telas, ou seja, você pode responder às mensagens de amigos e ficar por dentro de todas as atualizações importantes – a partir de um único local.


Visualize todos os seus álbuns de fotos
Use a navegação à esquerda para acessar os recursos



Visualize as notificações e mensagens no topo de todas as telas


Bate-papo, jogos e outros recursos
O aplicativo vem com uma série de novos recursos: você pode, por exemplo, bater papo diretamente de seu iPad ou jogar no Facebook e usar aplicativos em modo de tela cheia. Você também pode assistir a vídeos em alta resolução, gravar vídeos de alta definição e enviar dados para fluxos de dispositivos Airplay.





Afinal, para que usar o Twitter?                                        

por Fabio Polato

O Twitter é uma comunidade virtual focada em responder uma pergunta bem objetiva:
“o que você está fazendo neste instante?”. Os participantes devem respondê-la com apenas 140 caracteres, assim interagindo com sua rede de contatos.

Parece ser bem fácil usar o Twitter, se for olhar por esse ângulo não é?
Cerca de 70% da população do Brasil que acessa frequentemente o Twitter, o utiliza como ferramenta de lazer, e o restante, de uma maneira que possa influenciar em sua vida profissional.

Mas afinal.. como usar o Twitter como uma ferramenta de trabalho?

A seguir um link que mostra como utilizar sua página do Twitter como uma ferramenta de uso profissional.

• Tenha foco. Não saia seguindo todo o mundo a torto e a direito, antes atente-se para os interesses de quem você deseja seguir.
• Envie mensagens que tenham relação com o propósito de sua conta. Caso não resista à tentação e queira ser mais informal,você ainda pode criar uma conta informal para esse fim.
• Responda a mensagens diretas (direct messages) e a mensagens abertas. Auxiliar os outros é mais uma forma (e a mais digna) de construir uma rede de relacionamentos poderosa.
• Não abuse do tecnologia. O mundo já está empanturrado de spammers. Segundo o Uol, 86% dos emails enviados no mundo todo é spam


Saiba utilizar todas as ferramentas que o Twitter te proporciona.

Apesar de toda sua utilidade no ambiente profissional, não basta simplesmente seguir as pessoas certas, manter as suas postagens atualizadas, manter contato com empresas, agências, ou pessoas de influencia, pois existem várias ferramentas que expandem o leque de atividade do Twitter, que podem ser utilizadas de uma maneira simples e eficaz para seu futuro profissional




Você que está procurando emprego na área da Comunicação, aqui tem alguns perfis que divulgam vagas via Twitter

@vagasnaweb Aqui você encontrará diversas vagas para profissionais que trabalham com a web, como: Webdesigners, web developers, programadores ASP ou PHP, HTMLers, etc!
@estagios vagas para estagiários nas áreas de comunicação digital e publicidade.
@publicijobs Informações sobre freelances e empregos que possam interessar aos mais variados tipos de profissionais da Comunicação.
@frilas Vagas e projetos para freelancers em comunicação, fotografia, tecnologia e afins.
@trampos um dos maiores perfis do Twitter com vagas. Oportunidades de emprego na área de comunicação.
@vagas Novidades do mercado de trabalho e do site de carreira VAGAS.com.br. 100% gratuito para candidatos.
@Jobs_designer Vagas para designer por todo o Brasil.
@jobs_ti Oportunidades na área de TI.
@Creative_Jobs Jobs para Publicidade, Design, Marketing e Fotografia.
@vagasjornalismo o nome já diz tudo, vagas na área de jornalismo.
@empregobrasil Empregos, Estágios, Concursos, Trabalhos e Freelancers por todo o Brasil.
@pciconcursos Twitter do site PCI Concursos, informações de concursos e editais.

Não é a sua área de atuação? Existem outros perfis relacionados a diversas áreas no Twitter.. Mas como encontra-las nesta rede social?
Passo 1. Acesse a busca do Twitter (http://search.twitter.com/)
Passo 2. Efetue sua busca usando uma das hashtags relacionadas a vagas de emprego (#emprego, #vaga, #estagio) em conjunto com a especialidade da vaga (engenheiro, programador, designer, telemarketing, etc).
Exemplos de busca:
#vaga engenheiro
#estagio programador
#emprego administrador


Passo 3. Agora basta selecionar a vaga e acessar o endereço anunciado, ou enviar seu currículo para o e-mail especificado.

Outros links relacionados:





Facebook como ferramenta de trabalho 


por Vinícius Hélcio




A rede social Facebook que cresceu de forma espantosa nesses últimos anos, recentemente em agosto ultrapassou o número de usuários Brasileiros cadastrados do Orkut, que liderava desde 2004. O grande atrativo diferencial da rede, é fato de você ter a liberdade de customização bem maior que a do Orkut, como diversos aplicativos, criação de páginas, anúncios dentre outros recursos mais interativos. O Facebook lançou para as empresas uma guia para auxiliar o uso da rede como ferramenta de marketing o Business, dentro desta página existem tutoriais instruindo passo a passo como os empresários possam criar suas páginas, anúncios e o mais interessante, ensina também a fazer aplicativos customizados, o Business é uma página que eles fizeram para utlizarem dos recursos já disponíveis da melhor maneira possível.


As pessoas precisam tomar ciência sobre esse ambiente mercadológico através da internet, chamado comércio social, onde estão diponíveis diversas ferramentas gratuitas, que utilizadas da maneira correta podem garantir grandes oportunidades de negócio. Muias pessoas estão criando uma empresa sem sair de sua própria casa, chamado o home office, o que atualmente esta cada vez mais normal, onde acabam eliminando varios gastos, e aumentando os lucros.


Em um ambiente onde a comunicação está cada vez mais verticalizada, ou seja, onde as empresas e o consumidores estão cada vez mais próximos, onde a colaboratividade é cada vez mais essêncial para uma empresa, o Facebook se encaixa perfeitamente nestes parâmetros.

Segue abaixo um link com algumas dicas para as empresas utilizarem na rede social:

Facebook abre escritório em São Paulo
O Facebook abriu um escritório em São Paulo, e para quem estiver interessado em trabalhar na rede social que mais cresce no mundo clique aqui, e consulte a página de carreiras do site, ainda podem ser encontradas algumas vagas em aberto, se você tiver o perfil requisitado envie o seu CV o quanto antes. A sede será comandada por Alexandre Hohagen que em fevereiro deixou a liderança das operações do Google na América Latina.


O foco da sede brasileira deve ser a publicidade, afinal o país é um bom local para isso, mais de 300 marcas possuem uma página na rede social segundo dados da agência F.biz em parceria com a Socialbakers.

“Nossa presença na região propiciará que o time do Facebook local atue diretamente com as marcas na criação e execução de campanhas e experiências mais sociais, impactando significativamente seus negócios”, disse Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook na América Latina.