quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Campus Party 2012 destaca Cibercultura

Pelo quinto ano consecutivo, quatro elementos da comunicação estão reunidos: inovação, ciência, cultura e entrenimento digital. Trata-se da Campus Party 2012, que acontece até sábado (11), no Pavilhão de Exposição do Anhembi.

O evento teve início nesta segunda (06), com parte da programação gratuita e aberta ao público. Cerca de 7 mil campuseiros se inscreveram para participarem de várias atividades propostas nesta edição. Uma delas é a Zona Expo, um espaço totalmente gratuito onde você pode interagir como em um verdadeiro parque de diversões digital.

O espaço esta dividido em três setores: área de acampamento, com 5.500 barracas montadas em ruas e praças, a Arena principal, onde estão sendo transmitidas as palestras e workshops de jogos, segurança de rede, vida digital e robótica e a área de exposição, com os stands das empresas participantes.

Para oferecer as 500 horas de programação, a Telefônica disponibilizou 20GB de barda larga. “ Essa é a loucura da Campus. O barato deste evento é o barulho, estamos trabalhando 24 horas por dia desde a semana passada”, afirmou Mario Teza, diretor geral do evento.

Aline Pagliarini Megulhão - Aluna do V Semestre de Jornalismo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A essência da fotografia

por Thaís Alves





A Fotografia é a arte de fixar a luz sobre uma superfície qualquer, normalmente de maneira ordenada e similar à nossa visão, formando uma imagem que reproduz o efeito da luz refletida ou incidente sobre os objetos. Para tal, é geralmente utilizada uma câmara escura, capaz de formar uma imagem com a luz, e tendo um agente fotossensível capaz de registrar essa imagem. Há outras maneiras de se obter uma imagem ou uma forma com a incidência de luz, mas o termo é genericamente associado ao processo com uma câmera fotográfica.

A nomenclatura vem do grego Photos = Luz / Graphos = escrita, portanto, "escrita da luz". A fotografia depende basicamente de quatro elementos: luz, câmera, superfície ou emulsão fotossensível e agentes químicos capazes de processar a imagem formada na emulsão. No caso da fotografia digital, a imagem-luz é tranformada em impulsos elétricos e codificada segundo o formato escolhido (JPEG, RAW, TIFF, Etc.), e depois decodificada em programas específicos, que permitem sua visualização eletrônica.

As fontes de luz, tanto as artificiais como a luz solar, são as responsáveis pelo fenômeno fotográfico, sendo os outros elementos um conjunto que, quando utilizados da maneira correta, permitem apreender a luz numa base emulsionada, acetato positivo, negativo ou papel. Portanto, a fotografia nada mais é do que a arte de desenhar com a luz, encontrando equilíbrio entre o claro e o escuro, e assim moldando texturas de objetos fotografados.

Falando de rádio com Haisem Abaki

por Ana Sasaki e Dione Lima



Entrevistamos o jornalista e radialista da rádio Estadão-ESPN Haisem Abaki que nos contou um pouquinho sobre sua vida no rádio e suas opiniões sobre o rádio e a tecnologia.

Natural de Mogi das Cruzes, Haisem estudou jornalismo na Universidade de Mogi das Cruzes. Foi apresentador e chefe na Rádio Bandeirantes, repórter, apresentador e editor na rádio CBN e também na rádio e no jornal Diário de Mogi. Atualmente leciona na UMC e trabalha na rádio Estadão-ESPN como apresentador do programa Estadão no Ar.



Cibertexto - Como você se interessou por rádio?

Haisem Abaki - Comecei a ouvir rádio ainda criança, com meu pai. No começo, não entendia muito bem as notícias que ele ouvia, mas aos poucos fui me interessando e fiquei fascinado ao pensar como alguém podia falar ali.

CT - No início, você achava que seria só por diversão ou sempre pensou em fazer pra valer, profissionalmente?

HA - Acho que um pouco das duas coisas, mas eu não tinha a noção exata do resultado. 

Queria apenas fazer rádio e aprender com pessoas que estavam na profissão há mais tempo e me serviam como referências.

CT - Como foi o início da sua carreira acadêmica e profissional?

HA - Comecei a trabalhar aos 15 anos, primeiro como office-boy e depois trabalhei no Judiciário como escrevente. Meu primeiro emprego em jornalismo foi aos 22 anos, em 1986, no último ano da faculdade na UMC. Meu professor de rádio, Nivaldo Marangoni, era gerente da Rádio Diário de Mogi e percebeu o meu interesse pelo rádio. No começo, fui lá para conhecer e fiquei acompanhando o trabalho. Pouco tempo depois surgiu uma vaga e, na mesma época, o jornal Diário de Mogi precisava de um repórter. Fiz um teste no jornal e passei. Então, comecei a fazer rádio e jornal ao mesmo tempo.

CT - Comparando seus empregos nas grandes rádios, você sentiu muita diferença no modo como cada uma delas lhe deu liberdade de ação?

HA - Em termos de liberdade, não vejo muitas diferenças. Trabalhei na CBN/Globo por sete anos, na Bandeirantes por 12 e estou desde setembro deste ano na Estadão ESPN. Não tive problemas sérios em relação a isso, mas, embora parecidas em alguns aspectos, cada emissora tem suas particularidades, sua linha editorial e seu ambiente de trabalho.

Há muitas semelhanças e algumas peculiaridades que diferenciam um pouco cada rádio. Em geral, as rotinas são parecidas, com algumas variações, dependendo da linha editorial. A Bandeirantes, por exemplo, era uma rádio que trabalhava mais a opinião.

CT - O que mais te encanta no rádio?

HA - A instantaneidade, o improviso, o “bom nervosismo” diante de um acontecimento importante que muda toda a programação e, principalmente, a proximidade com o ouvinte.

CT - Com a popularização da internet você acha que o rádio está perdendo um pouco do seu espaço, assim como aconteceu na época em que a TV foi inventada?

HA - É inegável que a audiência de hoje, comparada ao passado, diminuiu. Mas vejo isso como um desafio. Há espaço para o rádio conviver com outras mídias e até utilizá-las como ferramentas de apoio.

CT - Como você acredita que as novas mídias e tecnologias auxiliam no desenvolvimento do hábito de ouvir rádio? Você acha que elas aumentaram a audiência dos programas de rádio?

HA - Na medição feita pelo Ibope, que é a oficial, o método utilizado recorre à lembrança do ouvinte, com visitas domiciliares. Acho que isso precisa ser aperfeiçoado porque o resultado não é um retrato fiel da audiência. É preciso medir também o impacto de outras tecnologias. As rádios estão na internet, utilizam podcasts, ficaram mais interativas. Na prática diária, tenho contato com muitos ouvintes que estão na audiência pela internet. Rádio também é hábito e isso hoje é um pouco mais complicado do que no passado por causa das muitas opções e do consumo rápido das novas gerações, que são menos pacientes e fazem várias coisas ao mesmo tempo. Por um lado, isso é bom porque vira um desafio para os profissionais, como no caso do uso da linguagem. Por outro, pode ser ruim por gerar superficialidade. Sabe-se um pouco de tudo, mas sem profundidade.

CT - Você acredita que o futuro do rádio é ser cada vez mais digital e menos analógico?

HA - Aparentemente, sim. Mas o rádio digital está muito atrasado na escolha do modelo. A perda de audiência no AM é uma realidade. Por isso, emissoras jornalísticas do AM também estão no FM. Para os próximos anos, com a implantação total da TV Digital, estuda-se a possibilidade de o AM migrar para canais de FM que ficarão vagos. Mas não adianta apenas ter a tecnologia e não saber o que fazer com ela.

O rádio precisa ter uma abordagem adequada aos novos tempos para renovar a audiência sem perder o público que já é fiel ao veículo. Não acredito em soluções “salvadoras” e não tenho posições radicais. A tecnologia não é a salvação, mas também não representa o fim da essência. É preciso saber lidar com isso para aproveitar o que ela tem de melhor sem perder a essência do rádio. O desafio é esse.

CT - Como profissional e professor de rádio, quais são suas impressões de como o rádio está sendo feito hoje?

HA - As novas gerações têm muita informação, conhecem outras línguas e novas tecnologias, mas precisam de referências. Acho que o bom rádio também depende de uma mescla de profissionais de diferentes gerações. Falta investir mais no preparo das equipes e na apuração das notícias. O rádio precisa estar conectado ao mundo multimidiático, mas também deve ousar mais e não ficar apenas a reboque da repercussão de assuntos levantados por outras mídias.

CT - A concorrência entre rádios hoje está cada vez mais acirrada, existem técnicas para se manter uma boa audiência?

HA - Não sou dono da verdade e não acredito em receitas prontas de sucesso, mas penso que fazer o que eu disse acima é um bom caminho para conquistar e manter a audiência. É uma batalha diária, na qual as “armas” devem ser o profissionalismo, a técnica, a sinceridade, a ética e, acima de tudo, o respeito ao ouvinte.

Não gosto de pensamentos e atitudes imediatistas. Não adiantar soltar fogos quando a audiência sobe e entrar em depressão quando ela cai. O importante é ter um caminho seguro e saber superar os obstáculos e os desvios de rota, que são inevitáveis num mercado tão competitivo.

CT - Há mercado para futuros profissionais?

HA - Sim, para quem se prepara para isso, gosta do que faz, tem respeito pelo ouvinte e pela história do veículo e de profissionais que devem ser vistos como referência para as novas gerações.

CT - Que conselhos você daria para se fazer uma boa escolha de pauta?

HA - Ser “menos jornalista” e “mais cidadão”. Jornalistas, às vezes, acham que sabem o que é mais importante para os outros, mas devem ouvir mais as pessoas.

CT - Como professor de rádio quais são regras básicas para alguém que esteja começando na área e que queira desenvolver um programa.

HA - Acho que as duas orientações anteriores podem ser um bom começo. O importante é conhecer todo o processo. Para ser um bom profissional, é preciso saber o que o seu colega está fazendo e respeitar o trabalho dele. Para fazer um bom trabalho, é importante conhecer o rádio como um todo, as várias funções que nele são desempenhadas e as necessidades do público. Espero ter colaborado, mas repito que não acredito em receitas prontinhas. Nem nas minhas.

COMUNICAST #02 - A pauta que te sacode

por Vinícius Hélcio
@vininut




A pauta que te sacode com Lucimar Gonçalves e Lia Maria Leal

Lucimar Gonçalves – A “Lucy”
Nossa querida mentora desde o 1º semestre, a profª. Lucy começou com um jeitinho
general todo especial, que confessamos nos sacudiu! Mas nada que um, dois, três e
um já programado 4º semestre não nos mostrassem o verdadeiro poder do milho da
disciplina.

Lia Maria Leal – A Lia

Bem vindos ao Mundo mágico da Lia, onde tudo pode ser transformado em alguma
coisa com ótica! Em suas aulas somos constantemente levados aos mais distantes
mundos, paradigmas e filósofos que só a comunicação pode nos oferecer e ela conseguir
nos explicar!

Neste Podcast entrevistaremos as professoras do curso de Comunicação Lucimar
Gonçalves e Lia Maria Leal. Abordaremos como tema geral para discussão “Minha
vida de estudante...”
.
Participantes: Luiz Felipe Siqueira, Franciele Ferreira, Dione Lima, Giullia Colmanetti, Leonardo Muratore, Ana Sasaki, Vinícius Hélcio, Fabio Polato, Lucimar Gonçalves e Lia Maria Leal.

Tempo de duração: 21 minutos

Envie suas critícas, opiniões e sugestões para
e-mail: vini.hfg@gmail.com

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Google Street View dando uma de fotógrafo

por Vinícius Hélcio
@vininut



O carro do Street View pode até ser um fotógrafo totalmente robótico, mas quem disse que ele nao tem talento? Pesquisando imagens no serviço do Google, o artista Aaron Hobson descobriu fotografias dignas do portfólio de qualquer profissional de renome. A maioria delas é de lugares exóticos e remotos. Veja algumas abaixo e a coleçao completa aqui.




 Fonte: Blue Bus

App Ads com QR Code para o Instagram

por Vinícius Hélcio
@vininut



O Instagram é um aplicativo gratuito desenvolvido para Apple iOS. O programa permite que os usuários apliquem diferentes filtros e efeitos em suas fotos, e coloquem suas criações em redes sociais como Facebook e Twitter. Kevin Systrom e Yosyp Shvab são os responsáveis pelo aplicativo.


O grupo Stupid criou ese App Ads para o Instagram no formato de um QR Code, utilizando as fotos para fazer a composição e quando você utilizar um leitor do códico automaticamente o download aplicativo começa.


Uma maneira muito criativa de criar um anúncio itegrando tecnologia com elementos que se identificam com o aplicativo.

Reclamar no Twitter é 8,4 mil vezes mais eficaz que no Procon

por Fabio Polato
@Fabio_Polato



“Xingar muito no Twitter” virou frase feita na rede. E na hora de reclamar seus direitos de consumidor, é a melhor saída. Por que? As empresas não querem ter suas imagens arranhadas. Se você ligar no 0800, só você, o atendente e a empresa saberão. Ídem no Procon.
 
No Twitter e no Facebook, por outro lado, a reclamação se espalha entre seus amigos e estranhos. E as empresas saem correndo para resolver o problema para não correr risco de perder clientes.


A Folha publicou o tempo médio de resposta pelas redes sociais e nos canais tradicionais. Espantem-se: quem reclama pelo Twitter, tem resposta até 8,4 mil vezes mais rápida do que pelo Procon. Pelo Facebook, até 1,4 mil. Vamos à tabela:

 
Twitter: resposta entre 5 min. e 2 horas; resolução do problema em até 24h
Facebook: resposta entre 30 min e 6 horas; resolução em até 24h
Chat: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis
0800: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis
Procon: resposta em até 1 mês; sem prazo para resolução

Fonte: http://blogs.estadao.com.br